terça-feira, 17 de junho de 2008

Cada dia mais.

Outro dia conversando com o meu grande amigo Trotta e falando sobre nossos casos amorosos, disse que o que mais adoro em um relacionamento é quando você já está tão íntimo da pessoa que começa a observar as manias e jeitos com certas coisas.

Fantástico quando coisas simples virão essênciais. Um simples telefonema, uma mensagem, um scrap, o jeito de atender ao telefone e de falar “Bom Dia”. Nada substituí isso. As manias viram características que te faz se apaixonar ainda mais.

Fica aqui a minha lista:

Adoro quando a risada não tem fim.
Adoro quando acordo e ouço “Me abraça”.
Adoro sentir o cheiro pela manhã e a cara feia quando ofereço café.
Adoro quando fica me falando “Ai meuuuu me conta”.
Adoro quando fico esperando o dia todo e sem avisar chega e fala “Oi”.
Adoro quando você dirigi.
Adoro quando você me olha de um jeito como se fosse a primeira e última vez.
Adoro quando você faz manha.
Adoro quando você se preocupa comigo.
Adoro ver você se arrumar.
Adoro ver você arrumando a casa.
Adoro quando as nossas diferenças nos completam.
Adoro quando você me da a certeza que vai ser assim pra sempre.
Adoro mais ainda quando tenho certeza que essa lista nunca vai ter fim.

P.S - Ao dia dos Namorados e para acalmar meu inferno astral.

"Um dia seus pés vão me levar
Onde as minhas mãos não podem chegar
Leva-me onde você for
Estarei muito só sem o seu Amor

Agora é a hora de dizer
Que hoje eu te Amo
Não vou negar
Que outra pessoa não servirá

Tem que ser você
Sem por que, sem pra que
Tem que ser você
Sem ser necessário entender"

segunda-feira, 9 de junho de 2008

O que sobrou

Lembro da sensação quando olhei pela primeira vez. Do nervosismo quando tive que dizer: "Oi".
Não teve diálogos longos, muitos papeizinhos foram picados e nada.
Será que não gostou de mim?! Será que falei algo errado?!
Mandei uma mensagem para me sentir menos culpada, algo fofo e romântico.
Nenhuma resposta, pronto! Realmente não gostou de mim!
Fiquei a noite inteira pensando nisso, aliás, esperando a resposta, mas nada. No dia seguinte, volto a conversar e, marco um encontro decente. Uma pizza, vários sorrisos, vários olhares... E durante a noite toda só conseguia pensar: "que horas eu vou poder beijar?".
Na hora do tchau, finalmente tive a iniciativa, e com uma frase boba de uma brincadeira meus olhos se fecharam. Digo que a primeira sensação (independente do que seja) sempre é a melhor, e dessa vez foi algo fora do normal.
O gosto, o jeito, o suor das mãos, a diferença de altura parecia ter sido calculado perfeitamente. São esses momentos que dão vontade de dar pausa e deixar assim pra sempre. Lembro que fui pra casa, e meu cérebro repetia essa cena inúmeras vezes e, aquele sorriso bobo não saia do meu rosto. "Será que me apaixonei?". Durante dias me fiz essa pergunta, não precisei de muito tempo pra saber a resposta. Borboletas voavam no meu estômago, o mundo ficou mais colorido, o espaço vazio e a angústia já não existiam mais. Ficou a minha vontade de amar, o meu desejo e a minha carência.
O tempo passou, aliás, voando por sinal, e agora tenho saudade imensa a cada minuto, vontade de amar cada dia mais e o desejo de viver assim pra sempre.

P.S.
1.1 Esse texto tem continuação.

1.2 inferno astral continua, e piora a cada dia.